16.3.10
para os vivazes, levíssimos convivas nossos dois pontos e um final
outra vez estender sobre a campa o lençol branco, a campa verde verde e cinza em volta, e cinza de roda, um riso de ontem, o brio de agora. cinza e verde e a campa brancamente aceita sobre si o orvalho e o tecido. a campa aceita o cinza, o verde. o branco, circunspecto?, o vento obliterou. o branco linho, meio-dia ido a sombra cresce sobre todo o verde e alça o cinza desde o mais íntimo assunto entre pedras e mesmo caracóis vazios (antes que eu enxaguásse enxaguásse os lençóis e escolhesse aquele um de uma única traça carcomido para quarar, sete dias, uma noite, quarar sob o meio dia, com afinco, com saúde, até ternura - quem diria? - quarar quieta quieta o meu lençol e meu silêncio e dispô-lo, branco e limpo e linho, dispô-lo sobre a campa, mansamente, mãos sorrindo. antes, quando em vez dum branco e isto, eram uns, certas cores confusas: turqueza-absurdo e um tom de cor vestida; hibisco de rubro puído - entre estes o branco assumia outros matizes e tudo tudo se coalhava de vaziozinhos: caracol rachado, miudim, folhinha seca, pena, alecrim e arrepiu. anu-branco, peixe-cachorro, corujinha que feinha que é você. e a folha do limão. então eu aprendi no dicionário: aziago, ázigo, ázimo: e fiz oração miúda, verso ralo desse ôco que eu cavei
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